Excursão ao Peru: Machu Picchu e Amazônia

Dia 1. Chegada em Cusco. Check-in no hotel, jantar, instruções do grupo com o guia. Noite no hotel.

Dia 2. Cusco – Aguas Calientes — Machu Picchu — Ollantaytambo – Salinas de Maras — Cusco. Pela manhã, exploraremos o incrível santuário histórico de Machu Picchu. Machu Picchu é uma antiga cidade inca, considerada um dos mais surpreendentes e significativos sítios arqueológicos do mundo e é uma das sete novas maravilhas do mundo. Existem várias hipóteses sobre o uso de Machu Picchu. Uma das mais comuns é que era um local sagrado e residência do imperador inca. É possível que cerimônias e rituais religiosos também tenham sido realizados aqui. Machu Picchu também estava relacionado ao estudo de fenômenos astronômicos. Machu Picchu atrai milhões de turistas anualmente e é o destino turístico mais popular da América Latina. A cidade está situada a cerca de 2.430 metros acima do nível do mar, no topo de uma montanha no vale do rio Urubamba. Cercada por altas montanhas e densas florestas tropicais, Machu Picchu possui paisagens naturais impressionantes. A cidade foi construída utilizando alvenaria de pedra sem tijolos ou calcário. As estruturas mais importantes de Machu Picchu incluem palácios, templos, terraços agrícolas, bem como escadas e caminhos de pedra únicos. Muitas das estruturas têm execução de engenharia notável, considerada uma realização incrível para os antigos incas. Após explorar a antiga cidade, perto do meio-dia, seguiremos de trem para Ollantaytambo. Hoje também visitaremos as Salinas de Maras – um enorme complexo de banhos para evaporação de sal da água de fontes termais. À noite, transfer de volta para Cusco.

Dia 3. Viagem às Montanhas Arco-Íris. Provavelmente, nada mais contrastante na natureza você já viu – é impossível imaginar como tantas cores podem ser misturadas nas encostas destas montanhas – as cores variam do amarelo claro ao marrom escuro, alternando dezenas de camadas de todas as cores do arco-íris. Saída de Cusco para Cusipata, duração da viagem cerca de 2 horas, seguida de uma caminhada fácil de 2 a 2,5 horas até o destino. Se tivermos sorte, também veremos condores, as maiores aves voadoras da América do Sul. Após o curto trajeto, parada para pernoite. Noite no hotel.

Dia 4. Transfer para Puno. Puno é uma cidade localizada na região sul do Peru, às margens do lago Titicaca, a cerca de 3.800 metros acima do nível do mar. A cidade é conhecida por sua localização geográfica única e atrações culturais relacionadas ao patrimônio de antigas civilizações – complexos arqueológicos e torres funerárias indígenas. Noite no hotel.

Dia 5. Travessia para as ilhas flutuantes de totora Uros, onde vivem famílias indígenas locais, e para a ilha Amantani ou Taquile, onde é possível assistir a danças tradicionais, conhecer a vida doméstica e passear em canoa de totora. Noite na ilha.

Dia 6. Retorno a Puno. Transfer (300 km) para o Parque Nacional Salinas e Aguada Blanca, depois para a cidade de Arequipa — considerada uma das cidades mais belas do Peru. Foi fundada no século XVIII, com muitos edifícios em estilo colonial de pedra vulcânica branca. O centro histórico apresenta atrações arquitetônicas e históricas, incluindo igrejas e mosteiros antigos. Noite no hotel.

Dia 7. Transfer (564 km) ao longo da costa até a cidade de Nasca, à noite — voo sobre as Linhas de Nasca. São geoglifos gigantes localizados no deserto, representando centenas de figuras enormes na superfície terrestre, criadas por povos antigos entre 500 a.C. e 500 d.C. As linhas incluem figuras geométricas, animais e humanas. Curiosamente, os desenhos só são completamente visíveis do ar, e há 2.000 anos as pessoas não voavam! Além disso, não havia ferramentas para projetar em tal escala até o século XX. Uma das características mais surpreendentes das Linhas de Nasca é a precisão e simetria. Apesar do tamanho, são desenhadas com incrível exatidão, formando triângulos, quadrados, espirais, bem como representações de animais — aranhas, macacos, lhamas, aves e figuras humanas. Poucos sabem, mas próximo às Linhas de Nasca existe outro deserto com linhas semelhantes – o deserto de Palpa. Também podemos sobrevoá-lo de avião. As Linhas de Nasca foram incluídas na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO e são um importante monumento arqueológico. Noite no hotel.

Dia 8. Manhã — reserva em caso de mau tempo. Transfer para Lima. No caminho, visita ao famoso oásis de Huacachina, mergulho no verdadeiro estilo africano, e ao Candelabro Andino — enorme geoglifo nas dunas de areia da península de Paracas, próximo à cidade de Pisco, Peru. Representa o contorno de um homem abstrato, com altura de aproximadamente 180 metros e largura de cerca de 70 metros. Visível de longe, já que as dunas podem atingir 50 metros. Check-in no hotel em Lima, jantar em restaurante renomado à beira-mar, noite no hotel.

Dia 9. Voo para Iquitos – a maior cidade do planeta sem conexão terrestre com a civilização. Partida de barco do porto Nanay, com parada para ver a confluência dos rios Nanay e Amazonas. Continuação pelo rio, observando paisagens e a oportunidade de ver golfinhos (cinzas e rosa), garças (como a garça-real branca), martins-pescadores, guarás-de-bico-amarelo, tartarugas e diversas espécies de flora e fauna. Durante a navegação, também veremos aldeias indígenas da Amazônia, como Barrio Florido, e a mais densa floresta tropical do mundo, antes de chegar à nossa espaçosa lodge. Antes do almoço, pequena caminhada ao redor da lodge para familiarização. Depois, visita à Ilha Macaco, onde conheceremos e interagiremos com araras, papagaios amazônicos, preguiças e diversos macacos: macacos lanudos (mono choro), titis (mono tohon), macacos-aranha (mono araña ou macisapa), tamarins (mono pichiko), macacos urradores (mono aullador), saguis (mono leoncito) e outros. Ilha Macaco é um centro familiar de resgate, com todas as permissões necessárias, dedicado ao resgate, reabilitação e libertação de macacos vítimas do tráfico de animais domésticos. Desde 1997, mais de 200 macacos foram libertados.

Dia 10. Acordar cedo, hoje não há tempo para dormir — embarque em nosso barco para ver o nascer do sol e começar a busca pelos golfinhos do Amazonas. Melhor hora para vê-los brincando no rio ao nascer do sol. Café da manhã fresco com suco de frutas local. Viagem pelo rio Amazonas até o destino – Yanayacu. Aqui exploraremos a Amazônia de barco, canoa e a pé, procurando preguiças, macacos (pichiko, negro) e aves raras, desde garças até o famoso cassique-de-cauda-amarela (nome local: Paucar) ou o elusivo gavião-de-asa-preta, se tivermos sorte. Em Yanayacu, também mostraremos locais onde cresce a famosa planta Victoria regia (ou Victoria Amazonica) — a maior folha de vitória-régia do mundo. Almoço na lodge. Preparação para nossa viagem à aldeia Santa Maria de Fátima, pequena vila às margens do Amazonas, com cerca de 200 habitantes. Desenvolveram um projeto de ecoturismo e construíram uma torre de madeira de 15 metros no meio da selva para apreciar a paisagem e diversas espécies de aves da região (chamada “El Garsal”). Passeio noturno em busca de vida selvagem, como sapos da selva (sapo huallo), lagartos, cobras e outros. Também podemos encontrar diversas plantas medicinais e experimentar a água de cipó (chamada “unha de gato” ou Ancaria tormentosa). O guia mostrará como utilizá-las. Antes de retornar à lodge, faremos uma expedição de canoa para encontrar jacarés brancos.

Dia 11. Novamente acordamos muito cedo e começamos a manhã com foto safari de aves. Caminhada etnobotânica na selva para ver e aprender sobre plantas amazônicas e sua relação com os povos que habitam a região. Aprenderemos sobre plantas medicinais da Amazônia no caminho até a árvore Lupuna (Ceiba pentandra) — uma das gigantes amazônicas. Neste dia, visitaremos uma das mais antigas tribos indígenas da Amazônia — o povo Yahua, conheceremos suas músicas e danças, praticaremos tiro com besta pneumática (“sapatana”) e teremos a oportunidade de apoiá-los comprando artesanato. Em seguida, pescaremos piranhas do jeito que os locais fazem. O guia ensinará e ajudará a pegar o almoço. Almoço na lodge com comida tradicional. Retorno de barco ao porto Nanay. Noite no hotel.

Dia 12. Voo para Lima. Pela manhã, visita às ilhas onde vivem milhares de leões-marinhos. Haverá banho com eles, que não é perigoso, atividade muito popular, com coletes salva-vidas fornecidos, equipe supervisionando continuamente. Os leões-marinhos são pacíficos, gostam de nadar com os turistas, tocar com as nadadeiras e nunca demonstram agressividade se houver comportamento adequado. No período da tarde, passeio por Lima – ainda assim, uma das cidades mais vibrantes da América do Sul, berço da história.

Dia 13. Voo de volta.