Ascensão ao Aconcágua: todos os tours
Nesta temporada, combinamos as expedições de forma que você possa se aclimatar subindo o Aconcágua (programa de 17 dias) e, em seguida, escalar o Ojos del Salado ou realizar o programa completo de ascensão ao Ojos del Salado (15 dias), complementando-o com a ascensão “Blitz” do Aconcágua (7 dias). A subida às duas mais altas montanhas da América do Sul — Aconcágua e Ojos del Salado — é uma combinação logística bem-sucedida, permitindo não gastar tempo extra com aclimatação para a segunda montanha e, em três semanas, conquistar dois “quase setemil” em vez de apenas um. Excelente para aclimatação visando um oito-mil de primavera.
A escalada combinada no Aconcágua e Ojos del Salado permitirá que você se prepare suavemente para ascensões em verdadeiros setemilhões. Aqui não existem geleiras com fendas nem temperaturas de -30°C, mas também não se pode chamar o ambiente de “estufa”. A América do Sul é conhecida pelos seus ventos, e as temperaturas podem ser bastante baixas. No entanto, a simplicidade do terreno e a rapidez no ganho de altitude, assim como a quantidade significativamente menor de equipamento necessário, permitem que praticamente qualquer pessoa com experiência em escaladas anteriores alcance o cume, ao contrário, por exemplo, dos cumes do programa “Snow Leopard”, onde a forma física sozinha geralmente não é suficiente.
Normalmente, preferimos aclimatar no Aconcágua, apesar de ser ligeiramente mais alto que o Ojos del Salado. Isso se deve às particularidades da logística em ambos os cumes — escalar o Ojos em tempo é muito mais simples do que o Aconcágua, não há longas caminhadas de trekking, nem necessidade de ajustar o ritmo aos mulas, nem monitoramento médico no acampamento base, calculando a porcentagem de oxigênio e resolvendo diversas outras questões. No Ojos del Salado, as vistas são completamente espetaculares, mas os ventos são mais fortes e há quase ninguém ao redor, o que naturalmente afeta o estado psicológico dos participantes durante longos períodos de permanência.
Dia 1. Chegada em Mendoza — porta de entrada para os Andes. Chegamos na ensolarada Mendoza, cidade onde os vinhedos se estendem até o horizonte e, ao longe, brilham os picos nevados dos Andes. Hospedagem em hotel confortável, descanso após a viagem e passeio pelas ruas perfumadas de café, vinho e árvores floridas. À noite, encontro com a equipe, verificação de equipamento e instruções detalhadas sobre a rota. Pernoite no hotel.
Dia 2. Mendoza – Penitentes – Confluência (3300 m). Pela manhã, traslado até a vila montanhosa de Penitentes (2700 m). Ar fresco, encostas majestosas e expectativa de uma verdadeira aventura. A bagagem principal segue de mulas para o acampamento base, enquanto nos registramos na entrada do Parque Nacional Laguna de Horcones e iniciamos o caminho para o acampamento Confluência (3300 m). A caminhada dura 3–4 horas, passando por um vale cênico com primeiras vistas de geleiras e paredes verticais dos Andes. À noite, jantar e pernoite sob o céu estrelado.
Dia 3. Aclimatação. Caminhada até Plaza de Francia (4200 m). Após o café da manhã, saída de aclimatação até o mirante Plaza de Francia, de onde se abre uma impressionante panorâmica da Parede Sul do Aconcágua, gigante e quase vertical. Primeira verdadeira sensação da força das montanhas e da altitude. Trekking de 5–6 horas, seguido de retorno à Confluência. À noite, jantar, chá à beira da fogueira e descanso.
Dia 4. Confluência – Plaza de Mulas (4350 m). Longa caminhada até o acampamento base principal — um dos dias mais intensos da rota. Caminhamos por 9–12 horas através do vale Playa Ancha, um amplo planalto rochoso que se estende ao infinito. A paisagem é severa, mas fascinante: ar rarefeito, sol intenso e a grandeza das montanhas ao redor. Ao entardecer, chegada à Plaza de Mulas (4350 m), com jantar quente e merecido descanso.
Dia 5. Descanso e aclimatação no acampamento base. Dia de descanso, recuperação de energias e organização do equipamento. Para adaptação, fazemos uma saída curta até o Glaciar Horcones, gigante que brilha ao sol. À noite, ritmo tranquilo no acampamento: chá, conversas e céu estrelado.
Dia 6. Caminhada até o Acampamento 1 (Plaza Canada, 5000 m). Começamos a ascensão pelos declives cobertos de rochas e neve. Hoje enfrentaremos um ganho de altitude significativo — cerca de 700 metros. À noite, montagem das tendas e jantar sob as estrelas.
Dia 7. Caminhada até Nido de Cóndores (5600 m). O caminho torna-se mais rigoroso. Subimos até o acampamento Nido de Cóndores — “Ninho do Condor”, um dos lugares mais bonitos da rota: visibilidade de geleiras e picos distantes, e a luz do entardecer colore as montanhas em tons dourados e rosa. Pernoite a 5600 m de altitude.
Dia 8. Saída para o acampamento Cholera/Berlin (6000 m) e descida. Para aclimatação, deslocamento para o acampamento a 6000 m, sentindo toda a severidade das montanhas. Após breve descanso, descida de volta ao acampamento base para recuperação.
Dia 9. Descanso na Plaza de Mulas (4350 m). Dia completo de recuperação, desfrutando de chá quente e do silêncio do acampamento, preparando-se para a fase final da ascensão.
Dia 10. Retorno a Nido de Cóndores (5600 m). Subida novamente, agora com facilidade e confiança. Retorno ao “Ninho do Condor”, montagem do acampamento e preparação para o ataque decisivo.
Dia 11. Caminhada até o Acampamento 3 (Cholera/Berlin, 6000 m). Trajeto curto, mas exigente. Aqui, a 6000 m, cada respiração requer esforço, cada minuto aproxima do cume.
Dia 12. Ataque ao cume do Aconcágua (6957 m). Dia principal da expedição. Saída antes do amanhecer. Movendo-se pelos declives, sentindo altura, frio e força de vontade. Eis o cume! 6957 metros acima do nível do mar. Momentos de felicidade absoluta: toda a América do Sul diante dos olhos. Após fotos e abraços, descida ao Acampamento 3.
Dia 13–14. Dias de reserva para mau tempo ou descanso adicional. As montanhas são imprevisíveis, e este tempo garante o sucesso da ascensão.
Dia 15. Descida para a Plaza de Mulas. Retorno ao acampamento base, tudo se torna mais fácil com o cume conquistado. À noite — jantar festivo, calor da fogueira, histórias e risadas.
Dia 16. Retorno a Mendoza. Caminhada até a Laguna de Horcones, encontro com transporte e retorno à cidade. Descanso no hotel, banho, roupas limpas e jantar de despedida com a equipe.
Dia 17. Voo/transfer para Santiago, voo para Copiapó. Transfer para o hotel. Compra de suprimentos para a próxima ascensão e preparação de documentos. Tempo livre para passear pela cidade. Pernoite no hotel.
Dia 18. Preparativos finais e deslocamento de jipe até o Acampamento Atacama (5260 m), base do Ojos del Salado. Hospedagem, jantar e descanso.
Dia 19. Caminhada matinal até o acampamento Tejos (5800 m). Após chegada, jantar e descanso para recuperação antes da ascensão. Pernoite em abrigo ou tendas.
Dia 20. Saída cedo, às 4h. Após café da manhã, ascensão ao Ojos del Salado (6893 m). A subida leva 10-11 horas. Após o cume, descida ao Acampamento Atacama (5260 m) ou mais baixo, a 4500 m, com jantar e descanso.
Dia 21–22. Dias de reserva para mau tempo ou recuperação. Retorno a Copiapó (6–7 horas), hospedagem no hotel e pernoite. Último dia, transfer para o aeroporto de Copiapó e voo de retorno com memórias inesquecíveis das duas maiores montanhas dos Andes.