Trekking no acampamento base K2

Junto com isso, no caminho teremos vistas fantásticas de algumas das mais famosas montanhas técnicas do mundo — Trango Towers, Cathedral e Mustagh, Masherbrum (K-1), Bahor Das, Uli Biaho, Paiyu Peak, Gasherbrum-4, bem como Chogolisa — algumas das quais estão apenas um pouco abaixo dos 8000 m.

O nosso trajeto também passará pelo ponto de encontro de três dos maiores sistemas de montanhas do mundo — o Karakoram, o Himalaia e o Hindu Kush.

Você mergulhará na cultura do Paquistão, viajando desde Islamabad (onde visitaremos uma das maiores mesquitas do mundo) até as aldeias mais remotas.

Ao retornar a Islamabad, será possível continuar a conhecer o Paquistão visitando as maiores cidades — Karachi, Rawalpindi, Lahore.

Tudo isso no nosso programa único de trekking ao Campo Base do K2 no Paquistão!

Dia 1. Chegada a Islamabad, no aeroporto você será recebido pelo nosso representante, traslado para o hotel. Em seguida, na segunda metade do dia, briefing obrigatório no Ministério do Turismo do Paquistão. Também à noite haverá jantar de boas-vindas, apresentação aos demais participantes do trekking e ao guia, instruções. Noite no hotel.

Dia 2. Voo para a cidade de Skardu (cerca de 1 hora) — a capital das tradições e, sem dúvida, do montanhismo no Paquistão. É exatamente nesta região que se encontram quatro dos catorze picos de oito mil metros, que veremos certamente durante o trekking. A lenda diz que a cidade antigamente se chamava Alexandria e foi fundada por Alexandre, o Grande. Noite no hotel.

Dia 3. Viagem para a aldeia de Askole (3050 metros). Pela manhã embarcamos em jipes e começamos uma viagem inesquecível até o início do trekking (tempo de deslocamento 6–7 horas). O vale de Shigar é famoso por seus numerosos pomares de frutas. Ao longo do rio Braldu abrem-se vistas para Mango Gusor e Bakhor Das com cerca de 6000 metros. A aldeia de Askole é o último bastão da civilização no caminho para o K2. Aqui também encontramos nossos carregadores e distribuímos a bagagem. Noite em barracas.

Dia 4. Askole (3050 metros) — Jhula (3300 metros). Bem cedo começamos o nosso primeiro dia de trekking. Seguindo ao longo do rio Braldu, passamos pela aldeia de Askole. Depois de três horas chegamos a Korofan e mais duas horas depois alcançamos o acampamento Jhula. Nossa equipe de trekking parte um pouco antes de nós para que, quando chegarmos, as barracas já estejam montadas e o jantar preparado. Noite em barracas. Ganho de altitude 250 metros. Distância a pé 12 km. Tempo de caminhada 5 horas.

Dia 5. Jhula (3300 metros) — Paiyu (3580 metros). Trekking por terreno ondulado, às vezes por trilhas estreitas pavimentadas ao longo das rochas. A trilha sobe até um ponto de onde se abre uma vista para o Glaciar Baltoro. A leste — panorama inesquecível das torres Cathedral e Broad Peak. O acampamento Paiyu está localizado em um pequeno bosque de salgueiros e álamos, com um riacho de água fresca que o atravessa. Ganho de altitude 280 metros. Distância a pé 18 km. Tempo de caminhada 7 horas.

Dia 6. Dia de descanso no acampamento Paiyu a 3580 metros. Noite em barracas.

Dia 7. Paiyu (3580 metros) — Khoburtse (3900 metros). Uma hora e meia após a partida chegamos ao glaciar Baltoro. Este é um dos maiores glaciares da Terra, com 62 km de extensão e área superior a 750 mil km². O glaciar é coberto de pedras, portanto não é necessário equipamento especial para atravessá-lo. Ganhando altitude continuamente durante três horas, chegamos ao lado sul do glaciar. Pelo caminho vemos vistas impressionantes de Paiyu Peak, das torres graníticas do maciço Trango com a Torre Nameless elevando-se a 6300 metros. O acampamento Khoburtse está localizado em uma área plana e arenosa, na borda do glaciar. Ganho de altitude 320 metros. Distância a pé 14 km. Tempo de caminhada 7 horas.

Dia 8. Khoburtse (3900 metros) — Urdukas (4050 metros). Nas primeiras duas horas continuamos pela morena. Do lado oposto do glaciar Baltoro — vista para Paiyu Peak, Choricho (6648 metros), Uli Biaho, torres do maciço Trango, Cathedral e Biale (6670 metros). Noite em barracas. Ganho de altitude 150 metros. Distância a pé 6 km. Tempo de caminhada 3 horas.

Dia 9. Urdukas (4050 metros) — Goro (4380 metros). Pela manhã começamos o trekking por uma trilha que desce suavemente até o meio do glaciar. Pelo caminho desfrutaremos das vistas de Masherbrum (7821 metros) e Gasherbrum IV (7952 metros). Noite em barracas. Ganho de altitude 320 metros. Distância a pé 11 km. Tempo de caminhada 5 horas.

Dia 10. Goro (4380 metros) — Concordia (4650 metros). À medida que subimos, abre-se Gasherbrum IV (7960 metros) com Gasherbrum II aparecendo atrás de sua encosta direita. Vistas ainda mais impressionantes nos aguardam em Concordia, de onde vemos o K2 (8611 metros), Broad Peak, Trono Dourado (7316 metros), Mitre Peak (6014 metros) e muitos outros. Noite em barracas. Ganho de altitude 270 metros. Distância a pé 15 km. Tempo de caminhada 6 horas.

Dia 11. Concordia (4650 metros) — Acampamento Base do K2 (5100 metros). Começamos o dia bem cedo, cruzando vários riachos formados por águas do degelo. A maior parte do percurso passa pelo glaciar Godwin-Austen, batizado em homenagem a um dos primeiros exploradores desta região e o primeiro homem que conseguiu medir a altura do K2. Antigamente o próprio pico tinha o seu nome. Ao chegar ao acampamento e descansar um pouco, iremos até o memorial Gilkey, onde há muitos anos são fixadas placas com os nomes dos alpinistas que morreram no K2. Noite em barracas. Ganho de altitude 450 metros. Distância a pé 12 km. Tempo de caminhada 5 horas.

Dia 12. Acampamento Base K2 (5100 metros) — Concordia (4650 metros). Descida pela trilha já conhecida até Concordia. Noite em barracas. Descida 450 metros. Distância a pé 12 km. Tempo de caminhada 4 horas.

Dia 13. Concordia (4650 metros) — Ali (4800 metros). Dia leve de trekking pelo qual chegaremos ao acampamento Ali, assim nomeado em homenagem a um rapaz da aldeia vizinha. Acredita-se que ele foi o primeiro a atravessar o Gondogoro. À noite teremos tempo suficiente para praticar habilidades de alpinismo necessárias para atravessar o passo. Noite em barracas. Ganho de altitude 150 metros. Distância a pé 10 km. Tempo de caminhada 4 horas.

Dia 14. Ali (4800 metros) — Gondogoro La (5600 metros) — Hushepang (4600 metros). Saída muito cedo para atravessar o passo Gondogoro La. Geralmente o caminho até o topo leva cerca de três horas e, com bom tempo, se abrirá uma vista para as montanhas mais altas desta região, incluindo K2, Broad Peak, Gasherbrum I, II e IV. Grande parte do trajeto será feita com cordas fixas, com crampons e em segurança. Após o passo, seguiremos por uma trilha agradável ao longo do vale Gondogoro, que nos levará ao vale Hushepang com pequenos lagos e grama verde. Noite em barracas. Ganho de altitude 1200 metros, descida 1000 metros. Altitude máxima 5600 metros. Distância a pé 10 km. Tempo de caminhada 9 horas.

Dia 15. Hushepang (4600 metros) — Saicho (3350 metros). Continuamos a caminhada pelos pastos de Gondogoro, onde podem ser vistos abrigos temporários construídos pelos pastores com pedras. Em breve atravessaremos um pequeno riacho antes de alcançar a morena lateral que desce ao fundo do vale Gondogoro, onde se localiza o próximo acampamento. Após quase uma semana acima de 4000 metros, finalmente teremos acesso ao ar rico em oxigênio e os participantes poderão descansar ao som relaxante do riacho glacial. Noite em barracas. Descida 1250 metros. Distância a pé 16 km. Tempo de caminhada 6 horas.

Dia 16. Trekking 3 horas até Hushe. Em jipes seguimos para Skardu. A viagem de 6–8 horas passa por muitas aldeias pitorescas. Esta parte do Baltistão é mais verde e próspera do que o caminho até Askole. Em Skardu nos aguardará um hotel confortável e um banho quente. Jantar. Noite no hotel.

Dia 17. Voo de volta para Islamabad. Noite no hotel.

Dia 18. Voo para casa.

• Voos internacionais
• Seguro médico, despesas com operações de resgate (o seguro deve obrigatoriamente incluir evacuação de helicóptero com cobertura a partir de 40.000 USD, pois o helicóptero no Paquistão custa 37.000 USD)
• Visto para o Paquistão
• Almoços e jantares nas cidades
• Gorjetas para a equipe
• Quaisquer despesas relacionadas à instabilidade política e desastres naturais
• Quaisquer despesas relacionadas a alterações no programa

Documentos:

• Passaporte
• Bilhetes de avião
• Seguro médico
• Formulário do site da embaixada preenchido em inglês (3 exemplares)
• 4 fotografias coloridas 3×4
• Cópias do passaporte internacional e do passaporte russo

Equipamento pessoal:

• Mochila 50–60 litros
• Saco de dormir, temperatura de conforto menos 10°C
• Bastões de trekking obrigatoriamente com anéis de pelo menos 70 mm
• Crampons
• Piolet clássico com lâmina de aço ou ferramenta de gelo
• Arnês de alpinismo
• Mosquetões — 5 unidades
• Fitas de auto-segurança
• Dispositivo de descida

Roupas e calçados:

• Botas de alpinismo de camada única
• Tênis (para as cidades)
• Camada impermeável — jaqueta + calças. A indústria oferece uma variedade de opções, desde membranas simples 5000/5000 até peças Gore-Tex
• Conjunto de fleece
• Roupa térmica superior + inferior
• Jaqueta de penas com capuz
• Mitones quentes
• Luvas grossas
• Luvas finas
• Bandana (além da proteção solar no vale, pode ser usada para aquecer o pescoço ou o rosto no frio)
• Gorro
• Meias de trekking quentes para o dia de cume

Diversos:

• Lanterna frontal LED com autonomia mínima de 12 horas
• Óculos de sol
• Máscara de esqui
• Garrafa térmica — 1 litro, preferencialmente sem botão na tampa
• Máscara corta-vento para a parte inferior do rosto
• Polainas
• Protetor solar e batom protetor
• Aquecedores químicos (não obrigatório, mas podem ser muito úteis)
• Kit de primeiros socorros pessoal
• Bandagem elástica e/ou suporte ortopédico